Com
a intenção de promover o estudo e o conhecimento das mais variadas questões
relacionadas à formação da cultura brasileira e das etnias que participam em
condições desiguais da construção do país, este projeto de extensão pretende
reunir representantes do Instituto Federal Fluminense (campi Macaé-RJ) e alunos de
nível médio em torno do estudo das populações afro-brasileiras e indígenas.
Neste sentido, serão investigadas a história dessas populações tendo por foco
temas especialmente problemáticos: racismo, etnicidade, demarcação territorial,
etnocentrismo, resistência cultural, política, exclusão social e violência.
É consabido, por exemplo, o extermínio e a
violência que, historicamente, pesaram tanto sobre as etnias indígenas quanto
sobre as de origem africana, desde a difusão das instituições de matriz
europeia para outros continentes, que remonta às navegações. Sendo assim, e
considerando-se o preconceito das visões correntes sobre estas populações, é
tarefa do núcleo revisar a bibliografia acerca dos temas propostos. Além disso,
o projeto pretende se voltar para as comunidades quilombolas e segmentos da população
negra local. No que se refere às populações indígenas, além dos estudos
históricos e antropológicos e das questões atuais, em tempo, será proposto um
trabalho de campo em alguns sítios arqueológicos da região, com o objetivo de
mostrar à comunidade a importância das matrizes indígenas na
região.
Abaixo estão os
quatro projetos integrados ao Núcleo e seus
respectivos coordenadores:
1) Mapeamento de
focos de racismo e discriminação nas redes sociais (Prof. Augusto Pinto)
2) Projeto com as
comunidades quilombolas da região (Prof. Juliana Barreto)
3)
Projeto sobre racismo e história africana com uso de diferentes
fontes textuais (Prof. Sálvio de Melo )
4) Projeto
sobre os indígenas no Brasil e suas imagens mais difundidas em periódicos,
revistas, jornais e na televisão (Prof. Ubirajara Santiago).
Por fim, o núcleo vincula sua discussão teórica à análise empírica e à
observação, ao propor atividades de campo. E elaborará formas diversas de
exposição das pesquisas: vídeos, textos, palestras, eventos - as atividades
serão destinadas às comunidades envolvidas.
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